segunda-feira, 30 de março de 2009

anúncio público XIV

Esta noite não conseguia dormir, mas consegui acabar um livro e ler outro inteiro. Foram para aí 500 páginas de literatura egípcia.

quarta-feira, 25 de março de 2009

era uma vez III

Era uma vez um rapaz tão negativo, tão negativo, mas tão negativo que não conseguia usar aparelhos a pilhas porque elas mudavam de polaridade.

segunda-feira, 23 de março de 2009

069


Lapso #6.

E esta noite tivemos de chamar a polícia porque os nossos vizinhos de baixo estavam a fazer um exorcismo ao filho de 4 anos, que aparentemente tem ataques epilépticos.

Pelos vistos já andavam nisso na noite anterior, quando acordei toda assarapantada com alguém a urrar, tal e qual um filme de terror.

Não imaginam os sons que vinham daquela casa, era de arrepiar! Brrrrrrr.....

domingo, 22 de março de 2009

sábado, 21 de março de 2009

era uma vez

Uma menina tão pequenina, tão pequenina, mas tão pequenina que se perdeu debaixo dos cobertores de uma cama king size.

a-ham..

É assim gente, quem me conhece sabe que detesto polémicas e conflitos, detesto tanto que até posso afirmar que tenho medo deles. Evito todas as situações propícias a eles, debates na televisão, desacordos entre amigos e às vezes até dizer o que penso. Acreditem que ter medo destas coisas faz-me perder muitas oportunidades, faz-me morder os dedos de raiva quando estou sozinha e penso no que devia ter dito.

Ontem disse o que pensava e o que sentia acerca de uma coisa que não tem importância para mais ninguém a não ser para mim. E custou muito expor-me assim, expor-me à possível polémica, ao quase certo conflito. Estava a estranhar toda a gente dar-me razão. Ora a estranheza acabou, como sempre as ideias de alguém não são óbvias para toda a gente e felizmente há sempre o outro lado da questão. Eu normalmente sou capaz de prever esse outro lado, e por isso talvez consiga fugir à polémica. Desta vez não estava à espera de desiludir alguém que não conheço (uau!), e ser acusada de elitismo.

O senhor Fernando Pessoa até podia levantar-se da campa juntamente com todos os seu heterónimos, agarrar num computador, criar um blogue, escrever um soneto, ir ao google pesquisar uma imagem engraçadinha ao para juntar à criação, descobrir uma foto minha e publicá-la sem dizer de quem era. Podia fazer isso, mas eu ia lá dizer-lhe qualquer coisa na mesma, se calhar dizia-lhe "o senhor Pessoa também não ficava satisfeito se eu publicasse obra sua no meu blogue e não dissesse de quem era. As pessoas podiam ficar a pensar que a obra era minha, o que era um bocado chato para si, que perdeu tempo a escrevê-la".

Já autorizei o uso de fotos minhas para coisas mais que banais, assim como já descobri trabalho meu publicado noutros blogues que nem leio, sem me terem pedido autorização, mas dando-me os devidos créditos. Não tenho qualquer problema, não me importo, até fico contente. Quando digo que me assusta imaginar ter fotos por aí "a reforçar ideias com as quais não concordo ou a ilustrar pensamentos que não são parecidos com os meus", vai tudo dar à questão de não poder controlar quem usa e como usa uma coisa feita por mim.

Eu sinto-me feliz, aliás, sinto-me feliz muitas vezes. Nem preciso de muito. Tenho é o problema de ser ingénua e acreditar que toda a gente respeita os outros como eu gosto de respeitar. Mas espero nunca perder essa ingenuidade totalmente, porque faz-me sentir bem na maior parte do tempo. Tenho é que aprender a respirar fundo e dizer: nada do que possam dizer ou fazer me vai aborrecer hoje. Por isso desabafem à vontade, usem as fotos que vos apetecer, eu posso não gostar, mas já não me vou irritar com isso.

FIM

quinta-feira, 19 de março de 2009

anúncio público XIII - adenda

O B. disse-me à bocado, "Toda a gente tem um blog, toda a gente tem algo a dizer, algo que precisa ser lido, ser visto, ser ouvido. Guess what, não tem".

Não me entendam mal, eu acho que toda gente tem o direito a dizer o que lhe apetece, a ter blogues idiotas e fúteis só porque sim, ou porque não sabem fazer melhor. Não quero saber, não me interessa, porque se não gosto ou não concordo, simplesmente passo à frente. Agora não abusem das pessoas que se expressam de forma original, que não precisam de ir pesquisar nas imagens do google sempre que publicam um post qualquer. Há muita gente que basicamente não tem imaginação, não tem respeito pelo trabalho dos outros e acha normalíssimo utilizar algo que não é da sua autoria para expressar seja o que for que precisa de expressar, sem referir sequer donde tirou a obra que achou que ficava tão bem ao pé do que escreveu.

Citar um texto ou usar uma imagem como suporte ao que queremos dizer não está errado, desde que cumpramos as regras. Não se pode publicar trabalho de outrem num blogue pessoal sem pelo menos referir o autor que o publicou originalmente. Quando eu visito um blogue, deduzo que tudo o que lá está, excepto quando diz o contrário, é da autoria do dono desse sítio. Era a mesma coisa se eu agora decidisse encher a minha dissertação com as palavras exactas de outros autores e não lhes fizesse referência. Chama-se plágio e existem leis contra isso!

Estou desiludida com a blogosfera pela primeira vez. Estou triste por estar a ponderar deixar de partilhar seja o que for na internet. Eu adoro o meu blogue, é meu, tem coisas minhas que gosto que os outros vejam. Sinto orgulho quando alguém que eu não conheço me diz que sente inspirado pelo que eu faço, e que vem aqui todos os dias para ver o que tenho de novo. Sinto orgulho quando os meus amigos me dizem que souberam as novidades por aqui. Há poucas coisas que faço que me fazem sentir assim. É estúpido, é só um blogue parvo com fotos e palavras de uma miúda um bocado desequilibrada. Mas é o meu cantinho, onde podia partilhar o que quisesse.

Se calhar estou a fazer uma tempestade num copo de água, mas descobri outro blogue que postou a mesma foto, e começo a achar que outras devem andam por aí, a reforçar ideias com as quais não concordo ou a ilustrar pensamentos que não são parecidos com os meus. Isto assusta-me. Por isso não me apetece por marcas de água nas minhas fotos, porque não acho que sirva de alguma coisa.

Desculpem o desabafo, mas este blogue, enquanto existir, é meu, e por isso posso dizer o que me vai na alma, na minha alma.

day 218_sunday's end

(ainda por cima nem é uma foto espectacular...)

anúncio público XIII

Vi isto e comentei:

Primeiro pensamento que me passou pela cabeça: olha que giro, uma foto minha!

Segundo pensamento: por que raio ninguém me perguntou se podia usar uma foto minha?

Terceiro pensamento: serve de muito ter um © nos sites onde ponho fotos...

(bastava ter referido o autor da foto, era no mínimo educado...)

Só ponho aqui o comentário porque não me apetece dizer mais nada acerca do assunto.

[Talvez possa acrescentar que, ainda por cima, o texto é mau.]

terça-feira, 17 de março de 2009

são demasiadas!

O meu PC está pelas ruas da amargura, e ter que escolher e mexer em 521 fotos em RAW, que são gigantes, está a irritar-me solenemente.

Definitivamente, vou deixar para amanhã o que podia perfeitamente fazer hoje, que era actualizar o estaminé.

quinta-feira, 5 de março de 2009

anúncio público XI

O Ginjas esteve uns bons 5 minutos a lamber as partes baixas.

E eu perdi 5 minutos da minha vida a vê-lo fazer isso.