FEITO!
[tenho um sorriso de orelha a orelha!]
Estou a pensar em mandar a coisa às couves. Posso sempre tentar daqui a uns tempos, quando não estiver a dar em doida.
Agora só quero perseguir o meu sonho, sem amarras.
Agora só me quero sentir eu outra vez.
Deve ser isso que tenho.
Ou então estou a sentir-me na merda porque sou um cocó de metro e meio.
Das duas uma.
Acho que as minhas ânsias para que chegue o Outono também têm a ver com outra coisa, para além do frio e das cores.
Em Outubro começo o curso de fotografia, no IPF. Sim, vão ser 18 meses a aprender fotografia. Estou assim, a modos que, ANSIOSA!
[e feliz com a ideia.]
Desisti em Maio. Ter que tirar fotos por tirar às vezes chateia, por isso dificilmente voltarei a tentar. As fotos já estão todas aqui, não postei os lapsos porque não me apeteceu.
...pretende-se que seja uma espécie de diário fotográfico. Por isso actualizá-lo significa publicar as fotografias nos dias em que foram tiradas.
Assim, dou início à actualização oficial do fotografário (a partir de Maio). Vai demorar, vai acontecendo sem regras. Por isso vão correndo a página, quando e como vos apetecer.
Eu sei que me vão matar por estar há não sei quanto tempo sem actualizar o estaminé, e aparecer só para dizer isto:
Estou farta de Agosto!
Não sou produtiva, nem criativa nem muito feliz no Verão. Se calhar é porque tenho a "coisa" para acabar. Ou porque me animam mais os dias frescos e as cores do outono.
Eu sou a pessoa mais preguiçosa do mundo. Eu sei.
[mas sou uma preguiçosa com um MacBook. Ah-ha!]
Amanhã actualizo o estaminé. Amanhã...
Fui visitar a minha bicharoca, e ajudei a Cat. a tirar-lhe os pontos da pata (ou melhor do que resta da pata). Está fina, agora só lhe falta crescer o pêlo para ficar perfeita!
Quanto ao nome, o único em que o N. e eu concordamos é Zulmira. O que pode ser abreviado para Zumi. Além disso é uma boa homenagem a uma verdadeira senhora maluca dos gatos, que viveu no andar de baixo da nossa casa em Lisboa. A senhora era mesmo assim.
Decidi que tenho mesmo de me focar na "coisa". A fotografia vai ter de ficar em 2ª plano. Por isso o projecto 365 vai continuar mas com buracos, e eu não me vou importar.
Quero dizer que se passa qualquer coisa comigo. Ainda não sei bem o que é, mas desconfio que são dores de crescimento.
Vou para o Porto outra vez.
Hoje vou ver e ouvir Kusturica (woooohoooo!!!) e amanhã vou fotografar um casamento, pela primeira vez, profissionalmente (ai...).
[tenho o estômago às voltas, com tanta borboleta lá dentro.]
Esta noite não conseguia dormir, mas consegui acabar um livro e ler outro inteiro. Foram para aí 500 páginas de literatura egípcia.
Era uma vez um rapaz tão negativo, tão negativo, mas tão negativo que não conseguia usar aparelhos a pilhas porque elas mudavam de polaridade.
Lapso #6.
E esta noite tivemos de chamar a polícia porque os nossos vizinhos de baixo estavam a fazer um exorcismo ao filho de 4 anos, que aparentemente tem ataques epilépticos.
Pelos vistos já andavam nisso na noite anterior, quando acordei toda assarapantada com alguém a urrar, tal e qual um filme de terror.
Não imaginam os sons que vinham daquela casa, era de arrepiar! Brrrrrrr.....
"Ora digam lá depressa:
VACA GALO COM ARROZ"
Uma menina tão pequenina, tão pequenina, mas tão pequenina que se perdeu debaixo dos cobertores de uma cama king size.
É assim gente, quem me conhece sabe que detesto polémicas e conflitos, detesto tanto que até posso afirmar que tenho medo deles. Evito todas as situações propícias a eles, debates na televisão, desacordos entre amigos e às vezes até dizer o que penso. Acreditem que ter medo destas coisas faz-me perder muitas oportunidades, faz-me morder os dedos de raiva quando estou sozinha e penso no que devia ter dito.
Ontem disse o que pensava e o que sentia acerca de uma coisa que não tem importância para mais ninguém a não ser para mim. E custou muito expor-me assim, expor-me à possível polémica, ao quase certo conflito. Estava a estranhar toda a gente dar-me razão. Ora a estranheza acabou, como sempre as ideias de alguém não são óbvias para toda a gente e felizmente há sempre o outro lado da questão. Eu normalmente sou capaz de prever esse outro lado, e por isso talvez consiga fugir à polémica. Desta vez não estava à espera de desiludir alguém que não conheço (uau!), e ser acusada de elitismo.
O senhor Fernando Pessoa até podia levantar-se da campa juntamente com todos os seu heterónimos, agarrar num computador, criar um blogue, escrever um soneto, ir ao google pesquisar uma imagem engraçadinha ao para juntar à criação, descobrir uma foto minha e publicá-la sem dizer de quem era. Podia fazer isso, mas eu ia lá dizer-lhe qualquer coisa na mesma, se calhar dizia-lhe "o senhor Pessoa também não ficava satisfeito se eu publicasse obra sua no meu blogue e não dissesse de quem era. As pessoas podiam ficar a pensar que a obra era minha, o que era um bocado chato para si, que perdeu tempo a escrevê-la".
Já autorizei o uso de fotos minhas para coisas mais que banais, assim como já descobri trabalho meu publicado noutros blogues que nem leio, sem me terem pedido autorização, mas dando-me os devidos créditos. Não tenho qualquer problema, não me importo, até fico contente. Quando digo que me assusta imaginar ter fotos por aí "a reforçar ideias com as quais não concordo ou a ilustrar pensamentos que não são parecidos com os meus", vai tudo dar à questão de não poder controlar quem usa e como usa uma coisa feita por mim.
Eu sinto-me feliz, aliás, sinto-me feliz muitas vezes. Nem preciso de muito. Tenho é o problema de ser ingénua e acreditar que toda a gente respeita os outros como eu gosto de respeitar. Mas espero nunca perder essa ingenuidade totalmente, porque faz-me sentir bem na maior parte do tempo. Tenho é que aprender a respirar fundo e dizer: nada do que possam dizer ou fazer me vai aborrecer hoje. Por isso desabafem à vontade, usem as fotos que vos apetecer, eu posso não gostar, mas já não me vou irritar com isso.
FIM
O B. disse-me à bocado, "Toda a gente tem um blog, toda a gente tem algo a dizer, algo que precisa ser lido, ser visto, ser ouvido. Guess what, não tem".
Não me entendam mal, eu acho que toda gente tem o direito a dizer o que lhe apetece, a ter blogues idiotas e fúteis só porque sim, ou porque não sabem fazer melhor. Não quero saber, não me interessa, porque se não gosto ou não concordo, simplesmente passo à frente. Agora não abusem das pessoas que se expressam de forma original, que não precisam de ir pesquisar nas imagens do google sempre que publicam um post qualquer. Há muita gente que basicamente não tem imaginação, não tem respeito pelo trabalho dos outros e acha normalíssimo utilizar algo que não é da sua autoria para expressar seja o que for que precisa de expressar, sem referir sequer donde tirou a obra que achou que ficava tão bem ao pé do que escreveu.
Citar um texto ou usar uma imagem como suporte ao que queremos dizer não está errado, desde que cumpramos as regras. Não se pode publicar trabalho de outrem num blogue pessoal sem pelo menos referir o autor que o publicou originalmente. Quando eu visito um blogue, deduzo que tudo o que lá está, excepto quando diz o contrário, é da autoria do dono desse sítio. Era a mesma coisa se eu agora decidisse encher a minha dissertação com as palavras exactas de outros autores e não lhes fizesse referência. Chama-se plágio e existem leis contra isso!
Estou desiludida com a blogosfera pela primeira vez. Estou triste por estar a ponderar deixar de partilhar seja o que for na internet. Eu adoro o meu blogue, é meu, tem coisas minhas que gosto que os outros vejam. Sinto orgulho quando alguém que eu não conheço me diz que sente inspirado pelo que eu faço, e que vem aqui todos os dias para ver o que tenho de novo. Sinto orgulho quando os meus amigos me dizem que souberam as novidades por aqui. Há poucas coisas que faço que me fazem sentir assim. É estúpido, é só um blogue parvo com fotos e palavras de uma miúda um bocado desequilibrada. Mas é o meu cantinho, onde podia partilhar o que quisesse.
Se calhar estou a fazer uma tempestade num copo de água, mas descobri outro blogue que postou a mesma foto, e começo a achar que outras devem andam por aí, a reforçar ideias com as quais não concordo ou a ilustrar pensamentos que não são parecidos com os meus. Isto assusta-me. Por isso não me apetece por marcas de água nas minhas fotos, porque não acho que sirva de alguma coisa.
Desculpem o desabafo, mas este blogue, enquanto existir, é meu, e por isso posso dizer o que me vai na alma, na minha alma.
(ainda por cima nem é uma foto espectacular...)
Vi isto e comentei:
Primeiro pensamento que me passou pela cabeça: olha que giro, uma foto minha!
Segundo pensamento: por que raio ninguém me perguntou se podia usar uma foto minha?
Terceiro pensamento: serve de muito ter um © nos sites onde ponho fotos...
(bastava ter referido o autor da foto, era no mínimo educado...)
Só ponho aqui o comentário porque não me apetece dizer mais nada acerca do assunto.
[Talvez possa acrescentar que, ainda por cima, o texto é mau.]
O meu PC está pelas ruas da amargura, e ter que escolher e mexer em 521 fotos em RAW, que são gigantes, está a irritar-me solenemente.
Definitivamente, vou deixar para amanhã o que podia perfeitamente fazer hoje, que era actualizar o estaminé.
O Ginjas esteve uns bons 5 minutos a lamber as partes baixas.
E eu perdi 5 minutos da minha vida a vê-lo fazer isso.
Hoje não há foto.
Tive muito trabalho (o que apenas quer dizer que fiz mais coisas do que é normal, não pensem que me matei a trabalhar) e quando comecei a relaxar fiquei com uma dor de cabeça chata e horrorosa. Uma dor de cabeça tão má que se fosse uma pessoa, chamar-se-ia Tia Gertrudes, teria um sinal peludo no queixo, daqueles grandes e que picam, andaria devagar a arrastar os pés, com sacos de plástico nas duas mãos a ocupar o passeio todo e estaria sempre a queixar-se da juventude de hoje em dia.
Decerto compreendem porque não houve pachorra nem inspiração para pegar na máquina, tirar a bateria, pô-la a carregar, esperar 2 horas e tirar uma porcaria de uma foto.
Compreendem, não compreendem?
-Não estou bem em lado nenhum.
-Queres vir para ao pé de mim?
-Ouviste o que eu disse?
-Ouvi, mas eu quero-te aqui. Junto a mim.
-E eu gosto disso.
-Então anda.
-Já vou, deixa-me só acabar de chorar.
Tenho de parar de inventar coisas para fazer, do género listas na internet, só para não me dedicar ao que tem mesmo de ser feito.
Não deu para tirar foto. Cheguei tarde de Lisboa e não tive pachorra.
Além disso, jantei duas vezes e estava a sentir-me mal porque supostamente estou em dieta.
Que o contador já passou as 10.000 visitas e eu não estava cá para ver. Oh!
Foi um visitante do Brasil, de S. Paulo, que chegou aqui através do google images.
Bem, eu tinha pensado em oferecer alguma coisa ao visitante n.º 10.000, tipo uma foto minha à escolha, mas não me parece o visitante do país irmão volte aqui...
Mas, oh visitante do país irmão, se voltares e quiseres um presente, manda um e-mail, está bem?
O estaminé aproxima-se vertiginosamente das 10.000 visitas (uau!).
Estou a pensar que devia fazer qualquer coisa para comemorar esse marco histórico.
- A menina dança?
- Consigo?
- Não. Com o vento e com a chuva.
- Com eles sim.
- Eu sabia que não conseguia ficar presa nos braços de ninguém.
Ainda não fui para a cama porque quero adormecer com a cabeça vazia de pessimismo.
- Quando for grande quero ser polícia. Para te prender.
- Prender-me? Mas porquê? Eu porto-me sempre tão bem...
- Porque assim sabia sempre onde estavas e podia ver-te quando me apetecesse.
Estou muito contente com a nova imagem aqui do estaminé. Faz-me lembrar o meu quarto e por isso sinto-me bem aqui.
Mas desta vez vai ser giro.Diversão ga.ran.ti.da!